Pessoalmente | As pedras de sobrevivência às adversidades da vida
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As pedras de sobrevivência às adversidades da vida

Como se superam as desafiantes experiências da vida, como a morte de alguém que tanto gostamos, a perda de um emprego ou o diagnóstico de uma doença grave? 

A grande maioria das pessoas reage a estes momentos com um tsunami de emoções, sentidos e vividos como negativos e difíceis, bem como uma intensa sensação de desconforto; no entanto, com o tempo, as emoções lá se ajustam e adaptam. As pessoas são capazes de “recuperar” de adversidades, traumas, tragédias, ameaças ou fontes significativas de stress, devido à sua capacidade de resiliência inerente – esta força interior que todos temos – competência e flexibilidade; minimizando o impacto de fatores de risco (como eventos stressantes da vida) e aprimorando os fatores de proteção (como otimismo, apoio social e o dinamismo) as pessoas aumentam a capacidade de lidar com os diferentes desafios da vida.

Resiliência envolve comportamentos, pensamentos e ações que podem ser aprendidas e desenvolvidas em qualquer pessoa (McDonald et al., 2012). Resiliência é a capacidade de lidar com aquilo que a vida nos atira e recuperar com mais força e mais firmeza do que antes. Uma maneira de desenvolver resiliência é aproveitar os desafios semelhantes pelos quais passamos no passado. O que nos ajudou quando passamos por um período de doença, divórcio ou demissão no trabalho? Que apoios tive? Que estratégias usei? Que soluções encontrei?

Este exercício tem como objetivo sistematizar os seus recursos internos para o ajudar a ganhar consciência de que mesmo nos momentos mais difíceis todos nós temos um plano de resiliência pessoal, que podemos usar para ultrapassar quaisquer desafios que estejamos a viver.

        A) Fontes de resiliência usadas no passado

  1. Pense num momento em que tenha superado um desafio? Talvez se tenha magoado, recebido um feedback negativo no trabalho ou discutido com um amigo ou membro da família. Descreva brevemente esta dificuldade:

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        2. Que “pessoas de apoio” o mantiveram de pé quando seria mais fácil cair? Um velho amigo,  um professor,  pais, avós? Anote quem lhe deu suporte:

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        3. Que “estratégias” usou para o ajudar a lidar com pensamentos e sentimentos invasivos que surgiram em resposta à dificuldade? (Ex. meditação, escrita, passear, viajar, ouvir música, fazer massagens ou exercícios de relaxamento, atividade física…etc.). Anote as estratégias que usou:

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         4. Que “sabedoria interna” o ajudou a recuperar dessa dificuldade? Esta sabedoria interna pode vir de letras de músicas, escritores, poesia, espiritualidade, citações famosas, frases de avós ou da aprendizagem com a nossa própria experiência. Anote a sua sabedoria interna:

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          5. Que comportamentos o ajudaram na procura de soluções para lidar ativamente com o problema? (Ex. procura de novas informações, planeamento, negociação, pedido de ajuda a outras pessoas). Anote os comportamentos de procura de solução:

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         B) Plano de resiliência

         6. Descreva uma dificuldade atual:

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        7. Relembre o que escreveu anteriormente: os seus apoios e rede social, estratégias, sabedoria interna e comportamentos ativos na procura de soluções que o ajudaram da última vez, vejamos como pode usar os mesmos recursos ou recursos semelhantes para ajudá-lo a recuperar da dificuldade atual:

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        8. O próximo passo é colocar o seu plano de resiliência em ação. Para isso, considere a ordem na qual usar os diferentes suportes, estratégias, sabedoria interna e procura de solução, qual o recurso mais viável para começar? Geralmente, o recurso mais viável é o passo menor… como por exemplo ligar a alguém especial que nos conforte. De seguida, prossiga com uma ação e outra… seguindo o seu “plano de resiliência”. 

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      C) Avaliação

1) Como foi a execução do seu plano de resiliência? Ajudou-o a recuperar dessa dificuldade?

2) Que recursos (habilidades / apoios / estratégias / sabedoria interna) foram mais úteis para si? Porque razão?

3) Que recursos (habilidades / apoios / estratégias / sabedoria interna) foram menos úteis para si? Porque razão?

4) Não usou nenhum recurso e, em caso afirmativo, porque razão?

5) Gostaria de adicionar algo ao seu plano de resiliência?

6) Em que outras áreas da sua vida poderia usar este plano de resiliência? Como podem as coisas melhorar para si?

 

Vera Lisa Barroso, Pessoalmente ®

Esperemos que tenha gostado e que o tema possa servir curiosas reflexões, bem como explorações internas/ externas!

Partilhe com (ou identifique no texto) todas as pessoas que possam beneficiar com a tomada de consciência do seu plano pessoal de resiliência. Comente ou deixe-nos sugestões sobre o que nos permite avançar nas adversidades da vida ou tópicos relacionados. Todos os contributos muito bem vindos!